Orientações e critérios para as próximas eleições

Orientações e critérios para as próximas eleições - na Arquidiocese de Curitiba, texto de Dom Moacyr José Vitti, Arcebispo Metropolitano de Curitiba, e comentários meus!
(Comentários do blog em itálico e entre parênteses)

A Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos humanos, apóia as iniciativas que contribuam para garanti-los a todos e denunciam distorções inaceitáveis presentes em vários programas, que como veremos fere os princípios que norteiam a doutrina social cristã. O que está em jogo é uma visão da pessoa humana e da sociedade, solidária com a dignidade de todos, a favor da vida e aberta ao transcendente.

Para iluminar este processo eleitoral, a comunidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, partidários ou de determinado candidato/a – busca oferecer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Também deseja que sejam votados candidatos coerentes com a defesa dos princípios éticos e cristãos.
(Mas não só pode, e sim deve, alertar para os ataques contra a dignidade da pessoa humana, contra a moral, etc)

Em consonância com estes mesmos princípios apresentamos as seguintes orientações e critérios:

Antes de tudo, é necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O meu voto é precioso! Não se compra! Nele se manifesta a minha liberdade e a minha decisão. Recentemente obtivemos a vitória do projeto de lei denominado “Ficha Limpa” que por decisão do TSE se aplicará nestas eleições. Cabe agora vigiar e cuidar para eliminar do pleito aqueles candidatos corruptos que contaminam o cenário político e destroem a democracia.
(Valorize principalmente no primeiro turno! Precisamos evitar a tragédia de eleger a Dilma!)

1. O primeiro critério para votar em um candidato é a defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Rejeitamos veementemente toda forma de violência, bem como qualquer tipo de aborto, de exploração e mercado de menores, de eutanásia e qualquer forma de manipulação genética.
(Traduzindo: não vote no PT e em nenhum partido socialista/comunista)
(O PT é o partido do aborto! - Leia o número 35)


2. O segundo critério é a defesa da Família na qual a pessoa cresce e se realiza. Por isso devem ser votados aqueles candidatos que incentivam, com propostas concretas, o desenvolvimento da família segundo o plano de Deus. Opõem-se ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos, à legalização da prostituição, das drogas e ao tráfico de mulheres.
(Traduzindo: não vote no PT e em nenhum partido socialista/comunista)
(O PT é o partido da criminalização da homofobia! - Leia o número 35)


3. O terceiro critério é a liberdade de Educação pela qual os pais têm o direito de educar os filhos segundo a visão de vida que eles julguem mais adequada. Isso comporta uma luta pela qualidade da escola pública e pela defesa da escola particular, defendendo o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido também no recente Acordo entre Brasil e Santa Sé.
(Traduzindo: não vote no PT e em nenhum partido socialista/comunista)
(Máquinas de camisinha nas escolas públicas... sem comentários!)


4. O quarto critério é o princípio da solidariedade, segundo o qual o Estado e as famílias devem ter uma particular atenção preferencial pelos pobres, àqueles que são excluídos e marginalizados. Deve-se garantir uma cidadania plena para todos/as, assegurando o pleno exercício dos direitos sociais: trabalho, moradia, saúde, educação e segurança.
(Traduzindo: não vote no PT e em nenhum partido socialista/comunista)
(Não se iluda com o populismo e assistencialismo do PT. A cada dia mais pessoas ganham o salário mínimo, e há um claro empobrecimento da classe média)


5. O quinto critério é o princípio de subsidiariedade, ou seja, haja autonomia e ação direta participativa dos grupos, associações e famílias fazendo o que podem realizar, sem interferências ou intromissões do Estado. Este deve apoiar e subsidiar, nunca abafar ou sufocar as liberdades e a criatividade das pessoas. Assim elas poderão exercer uma cidadania ativa e gestora.
(Traduzindo: não vote no PT e em nenhum partido socialista/comunista)
(Ou seja, um estado menor, que não tome o papel da família ou das pequenas comunidades, leia mais sobre isso no Compêndio da Doutrina Social da Igreja)


6. Enfim, diante de uma situação de violência generalizada, os candidatos devem, de forma concreta e decidida, comprometer-se na construção de uma Cultura da Paz em todos os níveis, particularmente na educação e na defesa da infância e da adolescência.
(Traduzindo: não vote no PT e em nenhum partido socialista/comunista)
(O PT é aliado das FARC e dos governos totalitários da América Latina, só não vê quem não quer)


Do ponto de vista prático nas paróquias e em nossas associações e movimentos, se dê grande importância a este momento eleitoral e se realizem debates sempre com vários candidatos de vários partidos, em vista da realização do bem comum. Durante os eventos promovidos pela diocese ou pelas paróquias nunca devem aparecer faixas, cartazes ou outro tipo de sinais que identifiquem e apóiem os candidatos.

O trabalho político, ao quais todos são chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em conseqüência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.
(Comentários do blog em itálico e entre parênteses)

Comentários

  1. Ficou claro pelas palavras do nosso Arcebispo Dom Moacyr José Vitti, que entre todos os candidatos a presidência da república, temos a única opção em votar no mau menor, assim, por exclusão mesmo, até chegar do menos pior. Eu particularmente acho que a menos ruim é a Marina Silva mais ainda não decidi. Ela me perece ser uma pessoa bem mais equilibrada dos que os demais, só o problema são algumas restrições sobre o seu partido.

    Penso que não devemos desperdiçar nosso voto nessas eleições. Dentro do que disse Nosso Arcebispo, fica claro os critérios para uma boa escolha, eu já decidi uma coisa, não anularei meu voto nem vou votar em branco. Acho que se eu optar pelos maus, o menor, ficarei bem longe do pior dentre eles... não preciso nem dizer quem, o blogueiro já o fez hehe...

    Cristo Rei nosso! Vem a nós o Vosso Reino!

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