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Mostrando postagens de outubro, 2011

A César o que é de César

“Dai, pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Mt. 22,21) Introdução: Para entender a mensagem do evangelho de hoje devemos conhecer o contexto em que Cristo o proclamou. Naquela época Israel estava dominado pelo Império Romano e isto era motivo de humilhação e revolta no povo. Parecia que Deus havia esquecido sua promessa e os abandonara. Algumas profecias falavam de um Messias rei e guerreiro que libertaria Israel do jugo estrangeiro, outras porém falavam de um Messias humilde e sofredor. Diante da pregação e dos milagres operados por Jesus, durante seu ministério, alguns do povo já murmuravam que aquele era um profeta importante, outros até tinham a esperança de que talvez pudesse ser o Messias esperado. É neste contexto que surge a pergunta dos fariseus que tem uma armadilha por trás. Devemos nos submeter aos que nos dominam? Ou mais profundamente ainda: A religião deve entrar na politica e participar ativamente dela? Eres

A fé: crendice ou superstição?

Distingamos entre fé, crendice ou superstição. A fé é um ato da razão, faculdade nobre, que toma consciência de que a verdade não acaba quando acaba o alcance do intelecto; por isso, diz sim ao invisível devidamente credenciado. A fé, portanto, não é um ato cego, meramente sentimental, mas é a expressão da racionalidade do homem que se aplica ao ser mais digno. Ela se baseia em credenciais, que lhe indicam por que crer nisso ou naquilo. A fé se segue a uma investigação movida pela inteligência. A propósito, o Papa João Paulo II, em sua Encíclica Fides et Ratio (A fé e a razão) nos propõe o seguinte: A fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de O conhecer a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio. Já a crendice e superstição, ao contrário da fé, é que são

Estamos produzindo bons frutos?

Hoje o Evangelho nos apresenta uma parábola profunda, Jesus faz uma comparação direta entre o povo judeu que não o recebeu, não o aceitou como Messias e mais tarde iria condená-lo à morte, e morte de cruz. A parábola dos vinhateiros maus conta que depois de preparar a vinha com tudo o que era necessário, o Pai arrenda a vinha para alguns lavradores e deixa o país. Na colheita, quando envia seus servos para receberem  o produto da vinha, esses são feridos, espacandos e até mesmo mortos. Por último, acreditando que respeitariam o seu filho, envia-o também, e ele é morto pelos vinhateiros. Assim também Deus fez conosco. Deus criou o mundo, preparou-o com tudo o que era necessário. Criou a água, o ar e o fogo ... criou os reinos vegetal, mineral e animal. Depois, como obra prima de toda a sua criação, criou-nos a sua imagem e semelhança. Por quantas vezes falou-nos O Senhor? As Sagradas Escrituras narram todas as alianças que Deus fez conosco: Adão ... Noé ... Abraão ... Moisés. Fora