A autoridade de Jesus
Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
(Mc 1,22)
Falar em nome de Deus não era necessariamente uma novidade nos tempos de Jesus.
Muitos séculos antes, Deus falara aos seus pelos patriarcas, profetas e reis de Israel.
Durante a vida pública de Jesus, já havia uma igreja constituída, dirigida pelos Sumo Sacerdotes.
Além desses, haviam os escribas, os doutores da lei, os fariseus e os saduceus, entre outros.
Todos esses, de alguma maneira, falavam em nome de Deus, ensinando a doutrina ao povo.
Porém, o próprio Jesus advertia a esse respeito:
Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés.
Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.
(Mt 23, 2-3)
Qual é então essa autoridade que assustava a multidão?
O Papa Bento XVI, no seu livro Jesus de Nazaré, faz a seguinte reflexão a respeito:
Não se visa naturalmente uma qualidade retórica do discurso de Jesus, mas sim à clara pretensão de se colocar ao nível do autor da lei — ao nível de Deus.
O "susto" é precisamente o susto que decorre de alguém ousar falar com a alteza de Deus.
Deste modo, ou Ele se agarra impropriamente à majestade de Deus, o que seria terrível, ou então, o que quase parece difícil de conceber, Ele se encontra realmente à altura de Deus”.
Eis o nosso Deus, eis o Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Essa é a humanidade que devemos buscar, esse é o nosso exemplo maior.
Na vida de Jesus não havia contra-testemunhos, como na dos escribas.
Coerência, retidão, maturidade, justiça, compaixão, misericórdia e caridade.
Esse é o testemunho que Jesus nos deixou, com as suas obras e com as suas palavras.
Eis a origem da sua autoridade, que ainda hoje nos assusta.
(Mc 1,22)
Falar em nome de Deus não era necessariamente uma novidade nos tempos de Jesus.
Muitos séculos antes, Deus falara aos seus pelos patriarcas, profetas e reis de Israel.
Durante a vida pública de Jesus, já havia uma igreja constituída, dirigida pelos Sumo Sacerdotes.
Além desses, haviam os escribas, os doutores da lei, os fariseus e os saduceus, entre outros.
Todos esses, de alguma maneira, falavam em nome de Deus, ensinando a doutrina ao povo.
Porém, o próprio Jesus advertia a esse respeito:
Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés.
Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.
(Mt 23, 2-3)
Qual é então essa autoridade que assustava a multidão?
O Papa Bento XVI, no seu livro Jesus de Nazaré, faz a seguinte reflexão a respeito:
Não se visa naturalmente uma qualidade retórica do discurso de Jesus, mas sim à clara pretensão de se colocar ao nível do autor da lei — ao nível de Deus.
O "susto" é precisamente o susto que decorre de alguém ousar falar com a alteza de Deus.
Deste modo, ou Ele se agarra impropriamente à majestade de Deus, o que seria terrível, ou então, o que quase parece difícil de conceber, Ele se encontra realmente à altura de Deus”.
Eis o nosso Deus, eis o Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Essa é a humanidade que devemos buscar, esse é o nosso exemplo maior.
Na vida de Jesus não havia contra-testemunhos, como na dos escribas.
Coerência, retidão, maturidade, justiça, compaixão, misericórdia e caridade.
Esse é o testemunho que Jesus nos deixou, com as suas obras e com as suas palavras.
Eis a origem da sua autoridade, que ainda hoje nos assusta.
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