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A Igreja Católica e o "casamento" gay

Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimonio entre duas pessoas de sexo diferente, que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas. Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimonio e a família. O matrimonio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimonio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Como a experiência confirma, a falta da complementaridade sexual

Minha homenagem ao Papa Bento XVI

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A liturgia de hoje trata da vocação de Moisés, e enquanto ouvia a belíssima homilia do Pe Gilson, um outro grande servo de Deus me vinha à mente: Joseph Ratzinger. Pois bem, esse homem já era em muito admirado por mim enquanto Prefeito da Congregação Para a Doutrina da Fé e braço direito do Beato João Paulo II, e é a ele que ofereço essa singela homenagem. Por coincidência ou por providência, o encarregado de celebrar a missa de exéquias do Papa João Paulo II foi exatamente aquele que seria o seu sucessor, Cardeal Ratzinger. Não sabia ele que aquela belíssimas palavras dirigidas ao falecido pontífice serviriam perfeitamente a ele próprio (recomendo a leitura na íntegra, no link abaixo): "Segue-me", diz o Senhor ressuscitado a Pedro, como sua última palavra a este discípulo, escolhido para apascentar as suas ovelhas. "Segue-me" esta palavra lapidária de Cristo pode ser considerada a chave para compreender a mensagem que vem da vida do nosso saudoso e amado Papa

O Homem de Nazaré

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(A música é um pouco mais velha do que eu ... mas é sempre atual!) O Homem de Nazareth (Antonio Marcos) Mil novecentos e setenta e três Tanto tempo faz que Ele morreu O mundo se modificou Mas ninguém jamais O esqueceu. E eu, sou ligado no que Ele falou Sou parado no que Ele deixou O mundo só será feliz Se a gente cultivar o amor. Ei irmão, vamos seguir com fé Tudo o que ensinou O Homem de Nazareth. Reis e rainhas que esse mundo viu Todo o povo sempre dirigiu Caminhando em busca de uma luz Sob o símbolo de sua cruz. E eu, sou ligado no que Ele falou Sou parado no que Ele deixou O mundo só será feliz Se a gente cultivar o amor. Ei irmão, vamos seguir com fé Tudo que ensinou O Homem de Nazareth. Ele era o Rei Mas foi humilde o tempo inteiro Ele foi filho de carpinteiro E nasceu em uma manjedoura. Não saiu jamais Muito longe de sua cidade Não cursou nenhuma faculdade Mas na vida Ele foi doutor. Ele modificou o mundo inteiro Ele modificou o mundo inteiro Ele modificou o mundo inte

A Ressurreição de Jesus e o Primado de Pedro

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Há exatos 7 anos, em 19 de abril de 2005, o mundo ouviu desde Roma o Habemus Papam que anunciava o início do pontificado do Papa Bento XVI. Para comemorar essa data escrevei sobre como as Sagradas Escrituras confirmam o primado de Pedro, a necessidade e importância da presença do Sumo Pontíficie. Logo no início da sua vida pública Jesus selecionou o grupo dos doze apóstolos, mostrando desde o início a colegialidade que Ele desejava para a Igreja que fundaria. Depois de tê-los preparado, intituiu a Igreja sobre São Pedro, indicando que essa colegialidade teria um líder, a rocha sólida sobre a qual a Igreja se sustentaria, até o final dos tempos: Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra ser

Hitler voltou, STF aprova eugenia

Ontem (12/04/2012) os ministros do STF aprovaram uma das maiores aberrações jurídicas já vistas na história do Brasil. O feto, que já tem garantidos os seus direitos de propriedade (herança), saúde, etc ... perdeu o direito à vida. Direito esse que é garantido pela constituição e que não compete ao judiciário. Estamos diante de algo que vai muito além do que se apresenta, pois abre precedentes abomináveis. Se uma má formação do cérebro justifica o assassinato do feto no ventre materno, o que impedirá, num futuro próximo, que outros tipos de doenças ou más formações também permitam essa abominação? Qual é a ciência que garante que o nascituro, de aparência saudável, terá uma sobrevida superior a um diagnosticado com anencefalia? Ah ... mas provavelmente ... Sim, provavelmente, talvez, quem sabe, possa viver apenas alguns dias ou semanas, ou não. Na dúvida, o que não se deseja, se mata! Chegaremos ao ponto em que, se a minha não for loira e com olhos azuis, poderá ser abortada

A autoridade de Jesus

Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. (Mc 1,22) Falar em nome de Deus não era necessariamente uma novidade nos tempos de Jesus. Muitos séculos antes, Deus falara aos seus pelos patriarcas, profetas e reis de Israel. Durante a vida pública de Jesus, já havia uma igreja constituída, dirigida pelos Sumo Sacerdotes. Além desses, haviam os escribas, os doutores da lei, os fariseus e os saduceus, entre outros. Todos esses, de alguma maneira, falavam em nome de Deus, ensinando a doutrina ao povo. Porém, o próprio Jesus advertia a esse respeito: Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés. Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem. (Mt 23, 2-3) Qual é então essa autoridade que assustava a multidão? O Papa Bento XVI, no seu livro Jesus de Nazaré, faz a seguinte reflexão a respeito: Não se visa naturalmente uma qualidade retórica do discurso de Jesus, mas sim

Reféns da Violência

Hoje peço licença aos leitores para a publicação de um artigo que foge do tema do blog, é uma carta aberta às autoridades, pedindo ajuda à população atingida pela violência. Peço a todos a colaboração no sentido de divulgá-la. No dia 9 de janeiro de 2012, ao chegar do trabalho no final da tarde, fui abordado por dois marginais armados que roubaram o meu carro e uma série de objetos que se encontravam no mesmo. Executei todos os procedimentos possíveis para dar a conhecer às autoridades o crime sofrido, inicialmente informando a polícia pelo 190, fazendo o alerta de roubo no site da Polícia Rodoviária Federal e depois o Boletim de Ocorrência na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. Essa foi a terceira vez que acontece algo do gênero comigo em Curitiba, já haviam furtado uma série de objetos do interior do meu veículo, e antes disso já havia sido abordado e tive a carteira roubada por outros dois marginais. Depois disso, me coloquei a pensar o que as autoridades tem feito par